Na fase de exploração portuguesa do Atlântico, sabe-se que foi Diogo de Teive quem encontrou as ilhas do Grupo Ocidental dos Açores, Flores e Corvo, no regresso da sua segunda viagem de exploração, em 1452. A Ilha do Corvo terá sido descoberta em simultâneo com a Ilha das Flores, uma vez que estas ilhas se avistam mutuamente.
A Ilha do Corvo recebeu a designação henriquina de Ilha de Santa Iria, tendo sido, igualmente, designada de Ilhéu das Flores, Ilha da Estátua, Ilha do Farol, Ilha de São Tomás e, ainda, Ilha do Marco, tendo este último nome persistido durante alguns séculos, em razão de que, para alguns, o monte do Caldeirão servir como uma referência geográfica para os marinheiros ou, e mais provavelmente, pelo facto de existir um pequeno promontório a que foi dado o nome de Ponta do Marco, local onde terá sido afixado algum padrão como era hábito fazer-se nas novas terras descobertas.
Apesar da incerteza quanto à data do descobrimento português da ilha, é seguramente anterior a 20 de Janeiro de 1453, data em que o rei D. Afonso V de Portugal faz doação da ilha, e da vizinha Ilha das Flores, a seu tio D. Afonso de Portugal, duque de Barcelos.
Após várias tentativas de povoamento iniciadas na década de 1510, a 12 de Novembro de 1548, Gonçalo de Sousa, Segundo Capitão Donatário das Ilhas das Flores e do Corvo, é autorizado a enviar para a ilha escravos (mulatos, provavelmente oriundos da Ilha de Santo Antão, arquipélago de Cabo Verde) de sua confiança, como agricultores e criadores de gado.
O príncipe Regente D. Pedro IV, em 20 de Junho de 1832, elevou a povoação do Corvo a categoria de vila e sede de concelho. O decreto manda que a nova vila se chame Vila do Corvo, e não Vila Nova como, por vezes, se encontra escrito. Anteriormente, havia estado sob jurisdição de Santa Cruz das Flores, sendo uma das freguesias daquele concelho. Atualmente o dia 20 de Junho é feriado municipal.
A partir do início do século XIX, assiste-se ao crescimento constante da emigração para os Estados Unidos da América e Canadá, com interregno entre 1925 e 1955, num processo que se prolongou até meados da década de 1980.
Com a inauguração do tráfego aéreo comercial no Aeroporto da Ilha das Flores, em 27 de Abril de 1972, os corvinos começaram a sentir-se menos isolados do resto do mundo.
Em 28 de Setembro de 1983, foi inaugurado o Aeródromo do Corvo, com uma pista de 800 metros. De início, as ligações aéreas entre o Corvo e a Terceira eram asseguradas por um avião C-212 Aviocar da Força Aérea Portuguesa. Em 1991, é substituído pelo avião Dornier 228-212 e em 2009 pelo Bombardier Dash Q200, ambos operados pela Sata Azores Airlines, fazendo ligações diretas com as ilhas das Flores e do Faial, e ocasionalmente, com a ilhas Terceira e de São Miguel. A ilha do Corvo também tem ligação marítima com a ilha das Flores.

Couves da Barça – Sopa de couves com batata e carne de porco salgada. O seu nome deve-se ao recipiente onde antigamente era guardada a referida carne de porco.

Linguiça com Inhame – Enchido típico, acompanhado de inhame;

Tortas de Erva do Calhau – A erva do calhau é uma alga e é misturada com ovo, cebolinho e farinha, fazendo a forma de tortas e são fritas.

FESTA DE NOSSA SENHORA DOS MILAGRES/FESTIVAL DOS MOINHOS
Festa em homenagem à Padroeira da Ilha, realizada em conjunto com o Festival dos Moinhos. Esta é uma festa que traz à ilha gente de vários locais e apresenta um cartaz diversificado.

Localização: Vila do Corvo;
Data: Semana antes ou depois de 15 de Agosto;
Entidade Responsável: Comissão da Festa de Nossa Senhora/Associação de Juventude do Corvo.

FESTA DO ESPÍRITO SANTO
A Festa do Espírito Santo, na ilha do Corvo, é realizada no segundo fim-de-semana de Julho e é a segunda maior festa da ilha, a seguir à festa da Padroeira. Apesar de depois da Páscoa se fazerem as Sopas do Espírito Santo e durante oito semanas o Espírito Santo percorrer as casas de oito fíeis escolhidos aleatoriamente, é no segundo fim-de-semana de Julho que se realiza a festa popular em honra ao Divino Espírito Santo.

Localização: Vila do Corvo
Data: Segundo fim-de-semana de Julho
Entidade Responsável: Comissão da Festa do Espírito Santo

FESTA DE SÃO PEDRO
Festa em homenagem a São Pedro, padroeiro dos pescadores, em que, para além da festa, o sermão da missa é realizado no cais, sendo seguido por uma procissão de vários barcos pela costa de ilha.

Localização: Vila do Corvo
Data: Último fim-de-semana de Junho
Entidade Responsável: Comissão da Festa de São Pedro

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
Festa em honra da sagrada família, com componente religiosa e profana, na qual a música serve de acompanhamento aos petiscos e comida tradicional que as tascas típicas oferecem aos festivaleiros. Ao contrário das comissões de festas tradicionais, este evento é, maioritariamente, organizado por mulheres.

Localização: Vila do Corvo;
Data: Último fim-de-semana de Julho;
Entidade Responsável: Comissão da festa da Sagrada Família.