São Jorge

Informações

Ilha de São Jorge

Geografia

Conhecida coma a ilha mais central do Arquipélago, a ilha de São Jorge, com 243km2, tem uma forma alongada e estreita, com cerca de 54km de comprimento e 6km de largura máxima. É uma ilha escarpada, quase vertical, onde se destacam as fajãs, e Reserva da Biosfera. O seu ponto mais alto é o Pico da Esperança, com 1053m de altitude.

Outras Informações

A Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge foi classificada em 2016, compreendendo a área terrestre da ilha e a área marinha envolvente.

O nome da reserva destaca um dos seus mais importantes elementos: as fajãs.

A Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge possui um conjunto extraordinário de valores naturais, ambientais e paisagísticos a nível regional, nacional e internacional. Apresenta um número significativo e importante de espécies endémicas, quer de fauna, quer de flora.

A singularidade da paisagem resulta da sua forma alongada e estreita, que acompanha uma extensa cordilheira vulcânica central, ressaltando o contraste entre as imponentes e abruptas arribas e as fajãs. Estes valores paisagísticos contrastantes albergam uma elevada diversidade de flora e fauna terrestre, costeira e marítima, incluindo várias espécies endémicas.

Estas superfícies planas, situadas na orla costeira e encaixadas entre o mar e as falésias, são tão importantes do ponto de vista geológico e ecológico, como cultural.

A história de povoamento e a própria identidade dos habitantes de São Jorge está estritamente ligada às fajãs que permitiram o desenvolvimento de culturas agrícolas específicas e práticas de transumância.

Ainda, no âmbito cultural, há que referir o importante património religioso e gastronómico, de onde se destaca o Queijo de São Jorge.

Da reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge fazem parte fajãs como a Fajã de João Dias; Fajã Vasco Martins, Fajã Rasa e Fajã do Manuel Teixeira; Fajã d’Além (costa norte); Fajãs da Costa Norte (desde a Fajã Isabel Pereira até à Fajã do Nortezinho); Fajã das Almas; Fajã da Fragueira, Fajã dos Vimes, Fajã dos Bodes e Fajã do Cavalete; Fajã do Gingal, Fajã de Além (costa sul), Fajã de São João e Saramagueira.

Para além das fajãs, há ainda a destacar como parte integrante da Reserva da Biosfera, a Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies do Pico da Esperança e Planalto Central, com o geossítio da Cordilheira Vulcânica Central.

Destaque ainda para as Áreas Protegidas para a Gestão de Habitats ou Espécies e para a Gestão de Recursos que estão inseridas nas zonas classificadas como Reserva da Biosfera, nomeadamente: Área Protegida para a Gestão de Habitats e Espécies da Costa Noroeste; Área Protegida para a Gestão de Habitats e Espécies da Fajã das Almas; Área Protegida para a Gestão de Habitats e Espécies da Costa Sudoeste; Área Protegida para a Gestão de Habitats e Espécies da Costa do Topo e Área Protegida para a Gestão de Recursos do Topo.

O descobrimento e povoamento de S. Jorge estão envoltos em mistério. A primeira referência a São Jorge data de 1439, e sabe-se que, por volta de 1470, quando já existiam núcleos de colonos nas costas oeste e sul e a povoação de Velas já fora fundada, veio para a Ilha o nobre flamengo Wilhelm Van der Haegen, que, no Topo, criou uma povoação, onde veio a morrer com fama de grandes virtudes, já com o seu nome traduzido para Guilherme da Silveira. Rápido deve ter sido o seu povoamento, com gentes vindas do norte do continente, bem como a sua prosperidade, pois a sua capitania era doada, em 1483, a João Vaz Corte Real, donatário de Angra do Heroísmo, na Terceira, e Velas recebia foral de vila antes do final do séc. XV. Topo era sede de concelho em 1510, e Calheta em 1534, demonstrando a vitalidade de uma economia que, além da vinha e do trigo, tinha no cultivo do pastel e na colheita da urzela (exportados para a Flandres e outros países da Europa, e usados na tinturaria) as suas principais produções.

A crise dinástica provocada pela subida ao trono de Portugal do rei Filipe II de Espanha teve os seus reflexos em São Jorge, uma vez que a ilha Terceira tomou o partido do pretendente D. António, Prior do Crato, tendo a Ilha só vindo a capitular frente aos espanhóis após a queda da Terceira, em 1583. Seguiu-se um período de séculos em que a Ilha se manteve quase isolada, o que se deve atribuir ao abrigo precário que os seus portos ofereciam aos navios, bem como à sua limitada importância económica. Mesmo assim, foi sujeita a ataques de corsários ingleses e franceses, durante os séc. XVI e XVII, e às devastadoras razias dos piratas turcos e argelinos.

No final do séc. XVI, uma secção da esquadra sob o comando do conde Essex desembarcou na enseada da Calheta. Para a repelir, os habitantes arremessaram pesadas pedras – únicas armas de que dispunham – e um soldado, chamado Simão Gato, acometeu o oficial da força inimiga, derrubando-o e arrancando-lhe a bandeira.

No séc. XVIII, o corsário francês Duguay-Trouin pilhou São Jorge e, no ano de 1816, um corsário argelino, que procurava apoderar-se de um navio mercante, foi rechaçado pelos tiros da fortaleza da Calheta. Outras calamidades afligiram São Jorge, tais como as privações e crises de alimentos em maus anos de colheita, desde o séc. XVI até ao séc. XIX, ou os sismos e erupções vulcânicas de 1580, 1757 e 1808.

O isolamento do passado tem vindo a ser quebrado com as obras realizadas nos dois principais portos – Velas e Calheta – e a construção do aeroporto, abrindo a São Jorge novos horizontes de prosperidade e progresso, para o que conta com a integral utilização dos seus recursos naturais, da expansão da pecuária e dos lacticínios, da pesca e da indústria de conservas.

Queijo de São Jorge DOP
Obtido a partir de leite cru de vaca, trata-se de um queijo curado, de pasta dura ou semidura e cor amarelada. O início da sua produção remonta a meados do séc. XV, tendo sido incentivado o seu fabrico pela comunidade flamenga. As características distintivas do queijo São Jorge DOP devem-se às condições edafoclimáticas da Ilha, que originaram pastagens de culturas variadas que, por sua vez, influenciam positivamente a qualidade do leite;

Amêijoas da Caldeira de Santo Cristo
Consideradas uma maravilha gastronómica, estas amêijoas, naturalmente criadas na lagoa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, são famosas pela sua dimensão, sabor e textura carnuda únicas. A receita jorgense até pode variar, mas o objetivo, ao cozinhar este molusco, é sempre o mesmo: o apurar das características únicas da própria amêijoa. Acompanhadas por um bom vinho branco, são a escolha ideal no final de um dia a descobrir os encantos da Ilha;

Jantar da Matança do Porco
Em tempos idos, o dia da matança do porco era um dia de festa, aguardado com grande alegria por muitos miúdos e graúdos. Os Jantares são caracterizados por uma ementa tradicional, composta por caldo de funcho, molha de carne, fressura, morcela, iscas de fígado, linguiça, inhame, batata-doce e torresmos;

Torresmos de Porco
Pedaços de carne de porco, cozinhados na sua própria gordura até ficarem secos, geralmente acompanhados com batata-doce;

Molha de Carne
Tradicional nas festas natalícias, consiste em carne de porco que, depois de temperada, é frita em banha e, em seguida, cozinhada num refogado, sendo preparada num tacho de barro;

Inhames de São Jorge
Tubérculos de carácter singular pela sua diferença no paladar, por serem criados nos “rios” – zonas húmidas junto aos leitos das ribeiras. É tipicamente servido com linguiça;

Bolo de Véspera
Confecionados cerca de três dias antes da Festa do Divino Espírito Santo para serem entregues na véspera – daí o seu nome –, são um doce também secular, com direito a “chavão” – um género de carimbo (neste caso, para referenciar a massa) –, com que são marcados, normalmente com os símbolos do Espírito Santo e de quem fez os bolos;

Bolos de Coalhada
Conhecidos, desde que há memória da sua confeção e distribuição pelas festas do Divino Espírito Santo, por toda a ilha de S. Jorge. No entanto, atualmente é um doce em vias de esquecimento. A memória permanece viva na costa norte da Ilha, na freguesia de Santo António, onde a sua receita passa de geração em geração, essencialmente para as celebrações do Divino Espírito Santo;

Espécies de São Jorge
São um doce tradicional fabricado na Ilha e a sua qualidade garantiu-lhe o Selo da Marca Açores: Açores – Certificado pela Natureza. Hoje em dia, é uma iguaria, que contém na sua confeção especiarias, como erva-doce, canela e pimenta. Tem a forma de pequenas rosquilhas de massa tenra, transversalmente golpeadas na parte superior, deixando entrever o recheio de cor acastanhada;

Suspiros
São pequenos doces feitos de claras de ovos, assados no forno;

Esquecidos
Depois da confeção dos típicos ‘suspiros’, sobravam grandes quantidades de gemas. Para evitar o desperdício desse alimento, elaboravam-se os ‘esquecidos’ com as gemas, a que se adicionam açúcar e farinha de trigo.

Rosquilhas de Aguardente
São rosquilhas confecionadas com ovos, farinha de trigo e açúcar, aos quais se vai adicionando aguardente local a pouco e pouco. As rosquilhas são fervidas num tacho com água, fazendo-se alguns cortes à sua volta. Posteriormente, são cozidas em forno bem quente;

Coscorões
Trata-se de uma tira de massa de farinha de trigo e ovos que, depois de frita, se costuma polvilhar com açúcar e canela;

Aguardente de Canela
A cultura das aguardentes complementa o leque das bebidas locais, sendo característica a aguardente aromatizada com canela, completamente distinta dos licores de canela (mais comuns), e produzida exclusivamente por pequenos produtores da Ilha;

Angelica
Vinho licoroso produzido artesanalmente. O seu aroma é poderoso, com traços de fruta madura e mel. O seu sabor começa por ser quente e evolui para sensações gordurosas e doces;

Café da Fajã dos Vimes
O microclima de algumas fajãs permitiu o aparecimento de raridades agrícolas, como uma plantação de cafezeiros – caso raro na Europa. Na Fajã dos Vimes, pode apreciar-se um café de paladar e aroma intenso, feito com grãos colhidos localmente.

Festas de São Jorge
A Festa em honra de São Jorge – padroeiro da Vila das Velas – realiza-se anualmente. Esta celebração ocorre a 23 de abril, motivo pelo qual esta data é feriado municipal no concelho das Velas. Trata-se de uma festa de cariz religioso, com grande destaque para a missa e procissão em honra do padroeiro São Jorge. A procissão percorre, habitualmente, as principais artérias do centro histórico da vila das Velas, sendo habitual a população enfeitar as varandas das suas casas com colchas coloridas e ornamentar as ruas com tapetes de flores, em forma de homenagem ao padroeiro. A par da celebração religiosa, o Município das Velas organiza uma vertente da festa de cariz mais profano, de forma a assinalar o Dia Maior do Concelho, com atividades de âmbito cultural.

Localização: Vila das Velas
Data: 23 de abril
Entidade Responsável: Igreja de Velas e Câmara Municipal de Velas

Festas do Espírito Santo
São festas comuns a todas as ilhas, embora divergindo em alguns pormenores de ilha para ilha, até dentro da própria ilha. À volta de cada ilha, todas as freguesias têm uma capela, chamada de Império, com a respetiva irmandade. São consideradas as festas religiosas mais características de toda a etnografia insular. Celebram a terceira pessoa da Santíssima Trindade, em que o espírito comunitário e de partilha traduz a verdadeira natureza destas celebrações: uma festa do povo para o povo.

Localização: Toda a Ilha
Datas: De maio a setembro, com especial ênfase no 7º domingo depois da Páscoa
Entidade responsável: Irmandades do Espírito Santo

Domingo do Espírito Santo
Sete Domingos após a celebração da Páscoa, tem lugar, por toda a Região, e não sendo São Jorge exceção, a celebração do Domingo do Divino Espírito Santo, ou Domingo de Pentecostes. Um pouco por toda a Ilha, realizam-se as tradicionais coroações, que seguem em cortejo, com as diversas insígnias do Espírito Santo – com grande destaque para as coroas –, da casa dos Mordomos (pessoas que dão a festa) até à igreja. Após a celebração da missa, ocorre a coroação, durante a qual o pároco coloca a coroa do Espírito Santo na cabeça das pessoas designadas pelos Mordomos para receber este louvor. Geralmente, os Mordomos servem, logo após a missa, as tradicionais Sopas do Divino Espírito Santo aos convidados. Em algumas localidades, realiza-se, durante a tarde do Domingo do Espírito Santo, a tradição dos cavaleiros e foliões.

Segunda-Feira do Espírito Santo e Dia dos Açores – Bodo de Leite
Feriado regional, a Segunda-feira do Espírito Santo, e também Dia da Região, reveste-se de grande importância em São Jorge, mais propriamente na freguesia de Santo Antão, concelho da Calheta, onde decorre o chamado Bodo de Leite de Santo Antão. Durante a manhã, realiza-se um desfile de carros alegóricos, alguns deles ainda puxados por juntas de bois da raça Ramo-Grande. Os carros alegóricos são, por norma, ornamentados de acordo com um tema escolhido pela Comissão da Festa. Realiza-se, igualmente, um desfile de gado pela rua principal da freguesia. De seguida, os membros da Comissão da Festa brindam todos os presentes com massa sovada, queijo de São Jorge, vinho e sumo.

Localização: Freguesia de Santo Antão
Data: Segunda-feira do Espírito Santo
Entidade Responsável: Comissão da Festa/Mordomos

Festa de Nossa Senhora do Rosário
A Festa em honra de Nossa Senhora do Rosário ocorre na freguesia dos Rosais, a 15 de agosto, data em que se celebra também, em todo o país, a Assunção de Nossa Senhora, sendo, por isso, feriado nacional. Nesta freguesia, cuja padroeira é Nossa Senhora do Rosário, celebra-se a missa e procissão em honra desta. A par da festa religiosa, existe, também, uma Comissão de Festas que organiza a sua componente profana, com a realização de várias atividades culturais, incluindo concertos de bandas musicais, geralmente de renome nacional, com grande destaque também para a tauromaquia, com a realização de duas touradas à corda. É de especial destaque a presença dos emigrantes, especialmente dos EUA e do Canadá.

Localização: Freguesia de Rosais
Data: 15 de agosto
Entidade Responsável: Comissão Fabriqueira Da Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Festa de Santo Cristo – Romaria / Peregrinação
No primeiro fim-de-semana de setembro, realiza-se a Festa do Senhor Santo Cristo da Caldeira, numa das mais emblemáticas fajãs de São Jorge: a Fajã de Santo Cristo. A população da Ilha, devota do Senhor Santo Cristo da Caldeira, tem por hábito realizar romarias até àquela fajã, sendo que existem pessoas que percorrem muitos quilómetros a pé, em jeito de promessa, desde as freguesias onde residem até ao Santuário do Senhor Santo Cristo da Caldeira. No domingo, realiza-se a missa e procissão em honra do Senhor Santo Cristo da Caldeira, que percorre os arruamentos da fajã, e, de seguida são servidas as famosas Sopas do Espírito Santo.

Localização: Fajã de Santo Cristo
Data: Primeiro fim-de-semana de setembro
Entidade Responsável: Comissão de Festas

Dia de Todos os Santos / Pão Por Deus – Tradição jorgense
No Dia de Todos os Santos, dia 1 de novembro, feriado nacional, é tradição as crianças, um pouco por toda a Ilha, pedirem Pão-Por-Deus: as crianças vão pelas casas das respetivas freguesias, sendo que quem lhes abre a porta lhes dá guloseimas, que são depositadas dentro das saquinhas que as crianças levam para guardar tudo aquilo que recebem.

Localização: toda a Ilha
Data: 1 de novembro

Festa de Santa Catarina
25 de novembro é feriado municipal no concelho da Calheta, dia em que se assinala a festa em honra da sua padroeira, Santa Catarina de Alexandria. Neste dia, destaque para a celebração da missa e procissão em honra da padroeira, com a procissão a percorrer as ruas principais da vila, que são enfeitadas a rigor, com grande destaque para os tapetes de flores realizados pela população em sua homenagem. Neste dia, a Câmara Municipal da Calheta tem por hábito servir as famosas Sopas do Espírito Santo a todos os que participam nesta celebração.

Localização: Vila da Calheta
Data: 25 de novembro
Entidade Responsável: Igreja Matriz da Calheta/Câmara Municipal da Calheta

Dia dos Amigos/Dia das Amigas
Por toda a Região, e nas semanas que antecedem o Carnaval, celebra-se a amizade entre amigos e amigas em duas quintas-feiras seguidas. Por norma, nestes dias, grupos de amigos na primeira quinta-feira, e grupos de amigas, na quinta-feira seguinte, celebram o laço de amizade que os une com grandes convívios, com almoços e jantares, que são sempre assinalados em clima de grande festa.

Semana Cultural de Velas
Na primeira semana do mês de julho, a Câmara Municipal das Velas, em parceria com a Associação Cultural das Velas, organiza a Semana Cultural. São quatro dias de festa que, por norma, se iniciam na primeira quinta-feira de julho, durando até ao domingo. Em grande destaque, está a cultura local e regional, com um programa no qual se inserem várias atuações de grupos de folclore, de filarmónicas, o desfile de marchas populares e a mostra de diversas exposições. Grande destaque também para a tauromaquia, com o programa da festa a contemplar, geralmente, uma tourada de praça e uma tourada à corda. De evidenciar a importância que é dada a bandas e artistas de renome nacional, com, pelo menos, um concerto por dia, sendo também dada evidência às bandas e artistas locais.

Localização: Vila das Velas
Data: Primeira semana de julho
Entidade Responsável: Câmara Municipal de Velas/Associação Cultural de Velas

Festival de Julho
Festa que dá evidência à cultura, tradições, usos e costumes do concelho da Calheta. O Festival de Julho realiza-se anualmente, na segunda semana de julho, iniciando-se, geralmente, numa quinta-feira e terminando na segunda-feira seguinte. É a festa profana com maior destaque na vila da Calheta. De salientar, no programa desta festa, as atuações de grupos de folclore, filarmónicas, desfile de marchas populares e diversos momentos culturais, evidenciando-se ainda a atuação de bandas locais e nacionais.

Localização: Vila da Calheta
Data: Segunda semana de julho
Entidade Responsável: Câmara Municipal da Calheta

Festa do Emigrante
Como o próprio nome indica, esta é uma festa dedicada aos emigrantes e, regra geral, as despesas da mesma ficam a cargo de algum emigrante que deseje patrocinar a festividade. Ocorre na freguesia da Urzelina, bem junto ao mar, com destaque para a atuação de grupos de folclore, desfiles de marchas populares, de bandas locais e, por vezes, atuação de artistas nacionais. Destaque ainda para a realização de uma tourada à corda no porto da Urzelina.

Localização: Freguesia da Urzelina
Data: Primeiro fim-de-semana de agosto
Entidade Responsável: Comissão de Festas

Dia das Montras
Trata-se de uma tradição açoriana que se realiza um pouco por todo o Arquipélago. Em São Jorge, quer na vila das Velas quer na vila da Calheta, neste dia, o comércio local enfeita a rigor as montras das lojas para participar no concurso de montras. A população acorre ao centro das vilas para as apreciar, fazer compras e conviver, assinalando-se, deste modo, o início do espírito natalício.

Localização: Vila da Calheta e Vila das Velas
Data: 1 de dezembro (Calheta) e 8 de dezembro (Velas)
Entidade responsável: Câmara Municipal da Calheta, e Câmara Municipal de Velas, Associação Cultural de Velas, Núcleo Empresarial de São Jorge

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